29 de julho de 2009

sem título.



Vulnerável,

Aos teus sorrisos.

Venerável,

Tuas idéias.

Formidável,

Tua presença.

Admirável,

Tua carência.

Desprezível,

Nada que caiba em ti.

Inimaginável,

A reciprocidade do nosso sentimento.

Inacreditável,

Sol, chuva, arco-íris, você.

16 de julho de 2009

Fig lá vou eu o/

A vida é mesmo uma Piada não é ? e o mais incrível pra mim é chorar num dia e transcender no outro. Uma saidinha que você acredita ser quase que rotineira se mostrar mais do que agradável, é muito satisfatório todos nós temos que concordar. Prometer ao pai chegar em casa de 1h da manhã e depois não perceber nem que já são 3h, já é um grande motivo para ouvir poucas e boas, mas mesmo com esse acontecido não ouvi um ai. Não posso esquecer de agradecer ao ENO(alivio já!) e ao lisador que me salvaram de uma forma que poucos fazem. quinta-feira estou indo para Garanhuns *_* festival de inverno 2009 o/ meu quinto ano seguido indo pra la. É mágico todos devem ir pelo menos uma vez. O clima o ótimo as pessoas são maravilhosas e a energia é surreal. Estou de volta dia 26 pretendo o/. mas la é eu achando uma lan house e parando pra contar como estou me divertindo horrores. Beijos pra vocês que ficam, e a gente se vê la pra vocês que vão. Hsaushuausa.

Como diz bruno e tantas outras pessoinhas, nada é proibido. Então vou ser feliz, é eu optei pelo caminho da felicidade, pelo simples fato de que esse caminho eu já sei decorado.


p.s.: a saidinha foi sexta passada o/


fig= festival de inverno de garanhuns.

13 de julho de 2009

Freedom

Você me terá sempre que quiser, contanto que não me queira para sempre. Porque partindo do pressuposto de que eu venero a liberdade que me é imposta, não posso vir a pertencer a ti. Peço que me compreendas e se necessário até me perdoes visto que a culpa não existe, mas o descaso permanece pairando sobre toda essa conjuntura, e creio eu que esse descaso é proveniente de minha pessoa que ao mesmo tempo em que anseia em ser tua, tem um romance com ela – a liberdade – portanto esse triangulo amoroso perpetuara até que um dos catetos arrebate a hipotenusa ou no caso meu coração tão padecido e retificado, que aguarda ansiosamente pelo resultado desta guerra, sem fundamentos para alguns e até mesmo para você, fundamentos que acredito somente a essência do meu eu conseguir compreender. Então fica aqui meu apelo que você e “ela” conversem já que prefiro não intervir visto que meu poder de persuasão nesta situação pode mudar o rumo da conversa e ser definitivo. Novamente volto a me desculpar e sem entender muito porque as vezes tenho certeza que temos que ser um triangulo, mas essa já é uma outra conversa e que eu já sei o resultado.

[...]

ALL WE HAVE TO DO NOW
IS TAKE THESE LIES AND MAKE THEM TRUE SOMEHOW
ALL WE HAVE TO SEE
IS THAT I DON'T BELONG TO YOU
AND YOU DON'T BELONG TO ME

Freedom 90 - George Michael (fikadika)

[...]



9 de julho de 2009

Ele.

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Parecia que ele não sabia muito bem o que fazer, como agir, era sempre um mistério. Ele parecia se esforçar ao máximo, mas para ela ainda faltava algo, ele dispersava sua atenção e seu gostar com tantas pessoas que para ela nada sobrava, como se já não bastasse não ter mãe ela se sentia às vezes sem pai, era uma incrível e desagradável sensação que sumia com a mesma velocidade que surgia, bastava ela pedir por atenção que ele lhe prestava contas de seus sentimentos. Para ele o seu esforço já era suficientemente grande, arcava com as obrigações e isso já lhe parecia uma grande coisa e de grande valia, para ela somente aquilo não era suficiente, pode ate parecer drama, ou ate quem sabe um folhetim, mas ela já tinha aceitado que o seu irmão era o preferido, nem reclamava mais por isso, tinham lhe ensinado “amo quem me ama”, ela ate tentava por em pratica, mas nem era tão altruísta assim. Diziam para ela também que ele era assim distante por que ela não o tratava com o respeito que uma filha tem por um pai, mas ela fazia questão de explicar que isso é questão de criação, ele me criou assim com abertura para falar de igual para igual, não pode agora nessa altura da vida, 19 anos depois querer mudar, até aceitavam essa explicação, mas no final quem ficava encasquetada com a idéia da falta de respeito era ela, mas percebia com o tempo que aquilo é que era o legal da relação. Outra coisa que perturba bastante ela é a visão dele do mundo, pra ele todo cara não presta e toda amigo pode se revelar um grande amigo, porém da onça. Dizer NÃO é com ele mesmo, parece até mania, cacoete, diversão, passatempo, psicose. Era o que ela mais odiava nele depois das suas desatenções para com os problemas dela. Ele odeia que ela chame ele de ele, e foi só por esse motivo que ela escreveu o texto todo falando dele com um ele, na terceira pessoa tlg ?, só para azucrinar e falar mais uma vez que essa relação vai ser sempre assim ela é feita disso, ela se alimenta disso, é assim que ela sobrevive e é assim que ela vai perdurar por toda a eternidade. P.s.: 19 anos depois ela aprendeu que somente diz o NÃO com tanta convicção quem AMA. Mesmo com todos esse poréns, porquês e entretantos ela ama ele incondicionalmente, ele só não percebe porque é assim que tem que ser.

6 de julho de 2009

Balbúrdia Plácida.


E era cinza.

Tudo era nada lá ao longe de mim.

Dentro era estar fora.

Não respirar , inspirar inspirada.

O desconhecido intercedia por mim.

Incidia ali um ato ingênuo.

Eu, quiçá, nada sentia além do seu balanço.

Balbúrdia plácida




final de semana, lindo, com pessoas lindas, com uma praia deserta e linda, e escura de 2h da manhã =D

2 de julho de 2009

O não saber.


Não sei amar, disse ela de uma vez só como quem da um rápido gole nó café quente. Ele como era de se esperar ficou estupefato com aquela declaração, tentou fingir que não ouviu, mas não funcionou. Ela tornou a repetir desta vez com mais veemência: eu não sei amar. Pretendendo agora fazer com que ele entendesse e aceitasse. Agora ele percebia o porquê de tantos eu te amos sem respostas, pensava ele ser receio de se deixar envolver, contudo agora ele entendia. Ela tentava desviar o olhar do dele e ficava mexendo nas chaves a fim de se concentrar em alguma coisa, ele por sua vez ficou de pé ensaiou ir embora, mas tornou a sentar. Ele queria fazê-la mudar de idéia queria não acreditar no que tinha acabado de ouvir, mas ela parecia pouco preocupada com isso, sua cabeça estava em outro lugar. Na verdade ela tinha outros planos, era como se ela tivesse asas, mas perto dele fosse o vácuo. Ela não podia se expandir cem por cento, ela queria o mundo, mas pra ele o mundo era grande demais pra uma pessoa só. Ele deu mais um gole no chopp, ela guardou as chaves e pediu uma água de coco, ele estranhou e ela explicou estar dirigindo, aquela conversa não fazia sentido algum, mas juntos fingiram não perceber. Agora ela ensaiava ir para casa acreditando ter conseguido por um ponto final nesse relacionamento de um ano e onze meses, ele pensava agora em como iria fazer para devolver a aliança que havia comprado para noivar com ela no próximo mês. Rapidamente ela olhou o relógio, ele percebeu e perguntou se ela tinha compromisso, ela sem mais delongas apenas balançou a cabeça negativamente. Então é assim que é o fim, perguntou ele cabisbaixo, não precisa ser o necessariamente o fim disse ela com o olhar mais perdido do que seus pensamentos.

...

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pouco pra mim é nada.
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