30 de setembro de 2009

A reciprocidade.


Se fores de ir, vais logo. Arruma tuas lembranças em uma caixa e some junto com elas, fingi que meu perfume não é o teu preferido, e que o amor jurado pra sempre era só graça. Se fores de ir, corre que o ônibus de volta pro inferno passa as sete e aquela que te espera talvez se desespere com tua tardança, certamente ela deve ser menos subjetiva do que eu, mas isso nunca te incomodou não é? Aproveita quando tiver saindo para leva o lixo que já se amontoou novamente e não se esquece de levar também essa angústia que se apossa cada vez mais de meu peito, essa angústia que me consome aos poucos, assim como você.

Mas se não fores de ir, melhor, não consigo enxergar o mundo se não através dos teus olhos, e o nosso sofá é desconfortável quando não estais nele. Se não fores mesmo de ir graças darei, porque és agora e sempre fostes, sem dúvida, parte do meu ser, do meu eu, do meu todo. De todo amor ei de ser grato e te garanto que epacmástico é o meu amor, somente te peço que no caso de ficares que me mostres a reciprocidade, porque é dela que me alimento.



28 de setembro de 2009

[...]

Não tenha medo de ir devagar; só tenha medo de ficar parado

minha sorte do dia o/


tô sumida, culpa do meu eu lírico, juuuuuuuuuuro =D
acabaram as provas *_*

em breve, voltarei com coisas mais interessantes.

19 de setembro de 2009

É lá - parte 2

Só tua saliva mata minha sede.
Só teu calor é minha fonte de energia.
Em ti me encontro e encontro,
e é em teu peito que me conforto e encaixo.

Minha vida dou a ti,
em troca quero apenas sorrisos matinais, beijos intermináveis, abraços densos e olhares tão duvidosos quanto honestos

Vem até mim
invade meu corpo, derrubando portas, pulando janelas e aproveita pra ir apagando a luz.
Faz minhas vontades e minha existência se resumirá a ti.








ok, tenho q parar de ficar usando meu eu lirico apaixonado. =P

17 de setembro de 2009

é la.



Mesmo distante teu perfume invade minhas narinas.

É como se o agora fosse eterno e terno.

Tua destreza para certas situações me fascina.

És, e és por inteiro o que me completa,

Tu, só tu, é quem reside agora em meu peito

Peito este carregado de magoas e desilusões,

Mas que agüenta o tranco de mais uma.

Venha e venha sem pressa, venha pra ficar.

Não se preocupe com os remendos que esse peito esfolado expõe sem vergonha.

Vem e faz de lá tua morada incorruptível.

Porque é lá, aqui, que te querem tão bem.

por ti, eu.

15 de setembro de 2009

profundo

branco
profundo branco.
branco rosado aproximando do lilás

raiva
profunda raiva
raiva aproximando do ódio

vazio
profundo vazio
vazio aproximando do vácuo

eu
profunda falta de branco
raiva aproximando do vácuo.













ok, deixa estar.

7 de setembro de 2009

És, Sou.


Se és não sei,

Só sei que sou.

E sou inteiro.

Inteiro seu.

Inteiro dela.

Inteiro meu.

Mas metade de mim sofre inteiro,

Sofre pela vaidade persistente,

Sofre pelo não desejar. Cobiça.

Sofre pelos amores não vividos.

És, em toda tua grandeza, a resposta para o que é o perfeito.

És em toda tua simplicidade, a resposta para o que é não ser único.

És.

Sou.

Somos.

Seremos.

Freedom.

2 de setembro de 2009

só sei q nada sei.


Meu bem, mais do que ninguém, você conhece aquele ditado que diz: a carne é fraca. Nós dois sabemos que a distancia é a melhor pedida.

Sei que o nosso plano era descobrir o mundo juntos, mas não da certo, só a gente sabe. Cada um sabe a dor a delicia de ser o que é, né?

Meu bem, não fique triste, isso é para os fracos, e convenhamos você não é nem um pouco.

Você sabe onde eu moro, sabe meu numero, sabe onde eu estudo, sabe quais locais freqüento, se quiser conversar é só me procurar, e lutando contra todas as forças da natureza pararemos por ai, sei que é recíproco esse sentimento avassalador que nos toma o corpo e alma, mas somos seres muito complexos, e extremamente opostos, tanto nas idéias como nos ideais. Então é isso meu bem, e pra finalizar faço minhas as palavras de Sócrates: Só sei que nada sei.

1 de setembro de 2009

pra nao dizer que eu nao avisei o/

Para você não dizer algum dia, meu bem
Que eu não avisei
Certas noites eu sou só do samba, eu sou da orgia
Nessas noites você não me encontra, meu bem
Nem dentro da lei
Às vezes eu vou deixar a razão pela folia

E vazar
E desaparecer
E sequer olhar pra trás
E desaparecer
Me perder, me adiantar
E desaparecer
E deixar o samba me levar

Não me venha dizer algum dia, meu bem
Que eu te enganei
Certas noites eu sou só do samba, eu sou da orgia
Nessas noites você não me encontra, meu bem
Nem dentro da lei
Às vezes eu vou deixar a razão por poesia

certas noites - simone ~d^.^b~

orgia
(latim orgia, -iorum, mistérios de baco)
s. f.
1. Festa de prazeres licenciosos.
2. Fig. Desordem; anarquia.