28 de maio de 2009

Desocupação Desesperadora.


muito ocupada para nao dizer ao contrario e sem internet, é assim que estou e nao consigo escrever nada digno tendo apenas uma hora contada em uma lan house. hushausahushaushuauhsahsua, NA FOTO eu sem ter o q fazer, invento de inventar.





26 de maio de 2009

Saber combinar.



Eu não quero alguém pro resto da vida, eu quero alguém pra agora, pra daqui a pouco, pra amanha, pra semana que vem, pro próximo feriadão, alguém que se encaixe perfeitamente na ocasião. Se for ao cinema quero uma pessoa que se concentre no filme e não na minha boca, no shopping basta um “human being” que não reclame da minha demora no provador e nem se incomode com minha dúvida entre o amarelo ou azul, em um barzinho quero alguém que beba mais e coma menos e que acompanhe comigo todas as musicas que o cantor inventar de tocar e no meio de minhas crises, nada melhor do que um bom psiquiatra armado de rivortril, apraz ou sulpan, e se a crise for existencial que eu tenha alguém bem preparado para me responder quem sou eu sem que seja necessário parafrasear Clarice Lispector. Na praia prefiro que prefiram água, de côco, bem verdinho e picolé somente aqueles de água suja e anilina rosa de 30 centavos. Se a saída é à noite para alguma boate a melhor pedida é um dançarino de tudo e dotado de cabrêxo para ele só ter olhos pra mim e invisível pra ninguém ficar de olho nele. Se hoje a noite vai ser em um restaurante chique nada mais adequado do que um “gentleman” educadíssimo, e que pra melhorar seja um excelente enólogo. Resumindo, não se pode encontrar tudo isso em uma só pessoa, então o ideal é ter cada tipo desse disponível para quando for necessário, como um enorme closet dividido por estações do ano, quando for conveniente tiramos aquele casaco do fundo do armário talvez até mofado mas de muito bom grado para a ocasião. Algumas pessoas gritaram: “caluuuunia” ao ler a primeira frase deste texto, mas creio eu estar sendo sincera ao extremo. Diversas atitudes consecutivas em pessoas distintas me desagradam e isso ocorre quando quero que um enólogo me acompanhe ao shopping para fazer compras quando isso é episódio para amigo gay, então o que eu quero dizer é que não custa nada combinar pessoas com situações e saber usar, não as pessoas e sim as situações.  


na foto o enologo Stefano Chiocciol.

22 de maio de 2009

Bruno.

Eu gosto de tua voz, gosto quando tu cantas para mim, somente tua sua voz acaricia meus tímpanos, eu gosto também do teu cafuné, e gosto da tua carência por um, quando tu me fazes cafuné sei que está a pedir outro em troca. Não gosto do modo que você dilacera meu cachorro quente. Gosto da sua visão do mundo e da tua presença nele. O teu sorriso eu já falei que é extravagante, mas não desnecessário, pois é ele que acalora meus dias. Gosto dos dias nublados e de Radiohead visto que me fazem lembrar você, e visto também que você não é tão fácil de fazer lembrar já que é tão reservado e emblemático. Exuperry lembra-se do pequeno príncipe ao ver campos de trigo, para mim basta chover para eu te sentir ao meu lado, para sentir que estais por perto, e não há no mundo sensação melhor. Irrita-me você me chamar de redundante e prolixa quando esse é a minha maneira de escrever, percebes agora que não é forçado? Apenas para dizer que és o meu melhor e q meu apreço por ti é incomensurável preciso de metáforas e algumas vezes até pleonasmos. O gostar que venho a ter pela tua pessoa é tão intenso e denso que chega a pesar em meu peito, que é até volumoso porém não o suficiente para guardar esse amor que a ti dedico. Subscrevo-me aqui, acreditando que estais a par deste sentimento pouco comentado, mas muito avassalador, e parafraseando o autor de filtro solar, “amigos vão e vem, mas é sempre bom ter uns poucos e bons”, e você é o melhor.

Dedicado a Bruno Costa.



16 de maio de 2009

até semana q vem.

me mudei hoje -.-

o/

ficarei sem internet por um booooom tempo.
creio eu q a situação vai estar normalizada daqui a uma semana.

se nao, entrei por alguma lan house.

i will miss you.

bjos

15 de maio de 2009

o começo do fim.

...E você me veio com aquelas meias palavras, usando a frase mais clichê q eu já escutei, ”não é você sou eu”, e foi assim q se fez meu desadoro. Logo eu, logo comigo? Por ti eu desbravaria o mundo, pelo teu amor mergulharia na fenda mais profunda do oceano apenas para provar o apreço que por ele eu trago dentro de meu peito, eu implorei por uma explicação convincente, mas apenas me olhastes com pena que logo se transformou em desprezo e finalizou com um olhar de asco. Nada falei, aceitei. Segui com minha rotina, terminei o almoço que agora estava sem gosto, voltei pro trabalho que agora não tinha sentido, e cheguei em casa que agora me dava a inexplicável sensação de vácuo, vejo tua chave em cima da mesa, olho no armário o  teu espaço, vazio nele e em mim, na cozinha duas fotos faltavam na porta da geladeira, mas teus iogurtes ainda estavam lá, não estavam mais lá tuas xícaras nem suas cópias de quadros do pós –impressionismo, eu fingi não perceber, e fingi ter fome para comer, no caminho pro banheiro percebi que em cada cômodo da casa sua falta estava explicita, faltava você na sala, no hall de entrada, faltava você até na área de serviço reclamando do barulho da maquina de lavar, no banheiro minha escova de dentes estava tão desolada quanto eu, o banheiro me pareceu maior sem suas revistas, seus cremes, e sabonetes, e pela primeira vez senti falta deles. Na cama era seu cheiro que minhas narinas inalavam, era o único lugar que eu ainda sentia você, era como se ainda estivesses ali do meu lado esperando eu dormir para apagar a luz e assim você se fazer dormir. Nunca demorei tanto para dormir como agora, se apoderastes de meus pensamentos e atos de tal forma que chega a me assustar, estou a mercê de ti, resolvo me concentrar na razão do problema, fecho os olhos, me recluso em mim. Agora estou dentro de mim, percebo que minha ulcera piorou devia ter ouvido você quando mando eu maneira no café. Forço-me a me focar apenas no que me interessa neste momento, e chegando ao tálamo, vejo cenas da nossa vida, vejo o dia em q nos conhecemos, vejo o que foi que fez você se encantar por mim, vejo seu ar de indiferença pro mundo e me lembro que foi ai que eu me vi aprisionado a ti, vejo nossas brigas, a primeira por causa da pasta de dentes apertada no meio, e a ultima mais recente por causa da mancha de batom na minha camisa que jurei ser da minha mãe e ainda juro, procurei razão para o fim, incrédulo e ao mesmo tempo com uma satisfação um tanto quanto estranha, não encontrei, pensei que nos frágeis e férteis terrenos da mente toda resposta surgisse, e foi ai que me dei conta de que dentro de mim não há resposta para o fim, e se existir só você a detém, só você sabe onde achar. Ainda sem sono decido pensar nas diversas situações em que você me deixaria, será que você estar gostando de um outro alguém ? Será que foi realmente por causa da mancha de batom na minha blusa? Será que foi a falta de ciúme? Será que foi a falta de amor?  Me perguntarei sem cessar o motivo desta separação, ficarei a me questionar até o dia em que você achar que o sofrimento já bastou, que essa angustia que me consome já foi o suficiente para te satisfazer. Estarei lá na mesma casa, no mesmo trabalho, almoçando no mesmo restaurante e sentimento a mesma falta do teu quadro na cozinha, talvez tenha sido essa rotina que te consumiu, talvez não. Vai saber. Até lá a amargura e o café me corroem.

 

p.s.: o quadro é de Paul Cézanne - natureza morta, pós-impressionista.

11 de maio de 2009

Minha, Teu.


Te vi atravessando meu íntimo,

Estavas no estremo de tua beleza, incandescente perfeição.

No sorriso o sol, e nos olhos sagacidade.

Mistério.

Olho-te da cabeça aos pés e percebo que não tocas o chão,

Apenas levitas, plenamente.

Novamente tu fazes aquela pose de quem nada anseia e tudo pode.

Mordes teus lábios, involuntariamente vermelhos rubro.

Êxtase.

Estais a se aproximar,

Meu mundo está entorpecido de ti,

Meus batimentos cardíacos se adaptam aos teus,

Posso sentir tua respiração ofegando em mim.

Prazer.

Cá dentro de ti, tudo é quimérico.

O pouco é sempre mais do que o suficiente,

Divindade.

Reviras os olhos, doma os cabelos emaranhados.

Tu desfilas imaculada e soberana a minha frente,

Encaras-me como quem tenta ver a alma e não a retina.

Reparo em teu corpo e é só luz que emana,

Minha exultação te contagia, é teu sorriso que vejo.

Descansas sobre meu peito, enquanto escuta meu coração por ti clamar,

Sou inteiramente teu,

Toca o despertador, Acordo,

Novamente sonhei que eras minha,

Bom dia, digo ao teu retrato.






esse meu eu lírico masculino me da medo o/
huhuHAUhauAHUahu, nao quis fazer como se fosse uma mulher pq ficou bem melhor como tá.

8 de maio de 2009

é Real.

Incrível como diferentes realidades se confrontam, estudantes diariamente cruzam como crianças de rua que também deveriam ser estudantes, empresários cruzam com mendigos ou desempregados frustrados, donas de casa cruzam com donas de nada, mães cruzam com mulheres infecundas, educadores cruzam com analfabetos, dentistas cruzam com banguelos, e mais incrível do que esses encontros, confrontos, é a reação de um para com o outro, que em diversas vezes não é nenhuma, pra alguns não faz diferença se você ta comendo dentro do carro e alguém bate na janela pedindo um trocado pra lavar o vidro, não faz diferença se alguém entra em um ônibus falando alto e vendendo uma caneta de um real pra sustentar a família enquanto você gasta mais q um salário mínimo em dois tênis, pra muita gente não faz diferença se tem gente brigando por água enquanto você escova os dentes com a torneira aberta, pra alguns pouco importa, tanto faz como tanto fez, pessoas egoístas e alienadas existem e vão sempre existir, eu sou uma delas e você também é, nós não nos importamos com os outros que estão alem do nosso ciclo social, dificilmente alguém se incomoda de ver um desconhecido chorando, e esse comportamento é fruto de uma cultura que nos impõe limites de intimidade, até mesmo as pessoas que têm mais empatia se vêm aprisionadas a esse limite, temos que acabar com as fronteiras das realidades, se estudantes se permitirem não remeter aquele olhar atravessado a uma criança de rua e se ao invés desse olhar ele proporcionasse aquela criança um incentivo?  E se empresários ao cruzarem com mendigos no lugar de ignorar a situação real do mundo oferecesse oportunidades? E se a genitora sabendo da infecunda a acalentasse ao invés de se desfazer do caso? E se eu e você pelo menos uma vez por dia tivermos uma atitude diferente das que normalmente temos? O resultado disso seria um mundo melhor pra todo MUNDO, pessoas mais unidas e mais preocupadas com os problemas que agora seriam comuns a todos. Todos juntos por uma causa, todos juntos por um bem maior. Esse deve ser sempre o objetivo.


tava afim de escrever, mas o sono pode ter embaralhado minhas ideias, mas acho q o q eu queria passar deu pra entender, consciencia é o ponto principal desse texto, todos temos q ter. 


o segundo capitulo de joana ta saindo o/, o problema é a incompatibilidade de horarios entre eu  thiago, mas até eu to querendo saber de joana.

msm nao interessando a ninguem, passei na prova teórica do detran com 27 pontos, feliz ne?

bjos, vou desmaiar agora o/HSUAHSUAHSUASAU

2 de maio de 2009

Joana.

joana é um conto de autoria minha e de Thiago, e nós criamos um pseudonome para nossas crianções que é o Piimentablasé. por causa do nome dos nossos blogs o/. blog de thiago http://piimentadecheiro.blogspot.com. o conto foi dividido em 3 capítulos hoje eu vou postar o primeiro.


O boteco

Ontem eu fui Joana, cheguei como quem nada queria e tudo esperava, sentei ao lado de um senhor barbudo e gordo e filei o seu cigarro, comentei sobre o tempo e sobre o preço do gim,  não entendia porque agia de tal forma comigo mesma, pouco me importava quão aquele copo havia sido higienizado, eujoana não ligava para isso, apenas biquei o gim e traguei mais 4 vezes, coloquei 5 reais em cima da mesa com o copo segurando impedindo que o vento levasse, me levantei agradeci o cigarro e me despedi com um aceno automático de cabeça e rumei em direção a saída daquele boteco, saí repentinamente, quando me dei conta que aquele homem barbudo vinha atrás de mim, será que havia esquecido alguma coisa? Será que apenas agradecer o cigarro não era o suficiente? Será que ele era pessoa de bem? No entanto Joana nem ligava pra tal situação, esses pensamentos inseguros não eram de seu feitio, fora baratas ela nada mais temia.

Dois quarteirões depois do boteco eu virei à esquerda, era um rua morta, com casas antigas, atualmente usadas como ponto comercial, porém era feriado, tudo estava fechado, eu resolvi manter o ritmo da caminhada, não sabia para onde estava indo exatamente quando me dei conta de que o barbudo havia apressado os passos, e em poucos segundos me ultrapassou, se postou a minha frente e me abordou com a frase, "estaria interessada em tomar outra dose de gim, comigo?" e me olhou dos pés a cabeça querendo mais do uma agradável companhia.

 

Eu, inabalável como sou até estranhei, mas não tanto quanto devia, desconfiei da índole daquele velhote e calmamente perguntei se ele tinha me achado com cara de puta ou algo do tipo, não que eu me incomodasse afinal sempre achei que a profissional do sexo deveria ter algum reconhecimento, mas o problema consistia em eu não ter tido nenhuma atitude que me delatasse puta. De onde ele havia de ter tirado essa historia quis eu saber, perguntei afinal o que ele queria comigo, e curiosa como também sou aproveitei para perguntar seu nome. Ele educado como eu não imaginei que seria me explicou que aquilo tudo era um grande mal entendido, que em momento algum imaginou que eu viesse a ser mulher da vida e me contou que seu nome era Otávio, eu absorta que estava fiquei parada, esperando agora uma explicação coerente para ele estar me seguindo, e sem que fosse necessário eu perguntar o motivo ele falou, confessou estar me seguindo, mas o fazia por que notou que eu estava sendo seguida, me contou que antes de se aposentar era detetive, e essa profissão o deixou com um diferencial se comparado aos outros homens com suas outras profissões, ele tinha outra visão do mundo totalmente particular. Eu aprecio sua inquietação, mas não creio q haja alguém me seguindo, agradeci assim a apreensão do detetive aposentado para comigo, mas ele não abdicou do seu parecer e persistiu para q eu o acompanhasse em mais uma dose de gim, resolvi não contrariar aquele senhor que já não aparentava muita normalidade e acompanhei-o de volta para o boteco onde tomei a segunda dose de gim...


escrito por Rayza e Thiago, imagens google.com.br e fotosearch.com.br

Música para todos o/


novidade para todos, agora temos música no blog ... uÊÊÊba \o/ HUSHAUSAHSUAHS, tava precisando, e ainda tem opção, nao ta gostando vai la e pula pra proxima música, entre os cantores temos : chico buarque, lily allen, eddie vedder, marisa monte, k-sis, radiohead, gal costa e um monte de gente boa o/
se divirtam. vida sem musica é o mesmo que pizza sem queijo. quero ver todo mundo dançando igual ao gatinho. beijooos =**