25 de julho de 2010

Mas ei.



Noites adentram e eu dentro.

Jaz dentro de mim a noite passada,

Onde você se fazia minha,

E era nada mais que clarão desordenado.


Oh ingrata, desalmada, infiel solidão,

Acompanhas-me por uma vida,

E me abandonas sem explicação.

Não aprendi a viver sem ti, mas ei.


Natureza morta, eu viva sem luz.

A escuridão que me cravava o peito,

Hoje arvoredo se autodenomina

Ilumina-me a alma.

2 comentários:

Nine disse...

Solidão...
Concordo contigo...Também Não aprendi a viver sem ela...


Amei o poema.

beijO

pettrhus disse...

rayza,
as vezes tu se supera,
esse "mas ei" eh um dos melhors que tu já fez, ou ateh o melhor
continue assim.