Noites adentram e eu dentro.
Jaz dentro de mim a noite passada,
Onde você se fazia minha,
E era nada mais que clarão desordenado.
Oh ingrata, desalmada, infiel solidão,
Acompanhas-me por uma vida,
E me abandonas sem explicação.
Não aprendi a viver sem ti, mas ei.
Natureza morta, eu viva sem luz.
A escuridão que me cravava o peito,
Hoje arvoredo se autodenomina
Ilumina-me a alma.
2 comentários:
Solidão...
Concordo contigo...Também Não aprendi a viver sem ela...
Amei o poema.
beijO
rayza,
as vezes tu se supera,
esse "mas ei" eh um dos melhors que tu já fez, ou ateh o melhor
continue assim.
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